O que você procura?

Jovem resgata cachorrinha ferida e cria campanha para tratamento: “Senti no coração que as pessoas ajudariam”

A doguinha brasiliense Chica pode ficar tranquila porque, se depender das pessoas que a amam, jamais ela terá de passar pelos traumas que a acompanharam até aqui. Comida boa, água fresca, cama quente e muito, muito amor. Essa será a realidade, após ela ter sido resgatada pela artista visual Clara Molina no último final de semana. Enquanto dá sequência ao tratamento veterinário que merece, a cadelinha conta com a colaboração de centenas de pessoas através de campanha solidária no site Vakinha. É possível contribuir através do link.

Clara encontrou Chica no sábado (31), durante um trabalho que realizava no Parque Rodoviário DER, em Brasília. A cachorrinha havia sido despejada de um carro e, posteriormente, encontrada em estado grave por vigilantes do parque. “Quando me deparei com ela, fiquei muito tocada. Apesar de aparentar ter um porte físico forte, ela tava magrinha e com bastante secreção no olho, com uma respiração estranha, Me tocou muito vê-la naquele estado”, relata.

A jovem resgatou Chica e a levou para atendimento veterinário para tratar principalmente uma possível facada no olho que chegou a atravessar a boca. Ao Conversa do Bem, Clara conta que se impressionou com o amor que a cachorrinha é capaz de entregar, mesmo tendo passado por tantos momentos difíceis. “Ela é uma bichinha muito resiliente. Quer muito viver e é muito amorosa, gosta muito de carinho. Ela é especial por estar viva e lutando muito”, emociona-se.

Com o amor de quem torce, Chica se recupera

Chica encontra-se ainda internada, mas melhora a cada dia ao receber o mais bonito dos remédios: o amor. Não apenas de Clara, a nova melhor amiga, mas também das mais 100 pessoas que já contribuíram na campanha para bancar o tratamento da cadelinha. Mais de R$ 7,4 mil já foram arrecadados, em mobilização que deixa Clara vibrante. “Não consigo nem descrever tamanha gratidão que tenho pela compaixão das pessoas. Eu senti no meu coração que deveria resgatá-la e senti que as pessoas iam me ajudar. Ver que isso realmente está acontecendo me estimula muito a continuar seguindo minha intuição e a sempre contar com o apoio de pessoas que têm empatia”, reflete.